
もう何度も諦めては押し殺す旅
 行き場のない感情が目を覚ましてく
 穢れのないその微笑み 残酷なほど
 遠い存在だとわかるよ
Adotada ainda bebê em um orfanato chinês, Haruka foi acolhida por um casal japonês quando tinha apenas alguns meses de vida. Nascida em 1992, cresceu em um lar afetuoso, mas sempre pareceu caminhar em um ritmo diferente do resto do mundo. Era o tipo de criança que aprendia rápido, tirava boas notas e se destacava nos esportes — mas nada disso realmente a empolgava. O que de fato chamava sua atenção eram os temas que a maioria das pessoas evitava: histórias de terror, casos de true crime e tudo que envolvia mistério, morte e o lado obscuro da mente humana.Enquanto os colegas sonhavam com festas ou romances, Haruka preferia mergulhar em animes, mangás e longas madrugadas jogando RPG ou videogame. Era vista como a “esquisitona” da escola — e, em vez de se abater, decidiu abraçar o papel. Criou uma espécie de escudo social, divertindo-se em assustar os outros com relatos macabros ou cenas de terror descritas em detalhes. Assim, conseguiu o que mais prezava: paz e solidão.Com o tempo, amadureceu, mas sem perder o gosto por seus próprios mundos internos. Formou-se com honrarias em Administração, embora sua verdadeira paixão sempre tivesse sido o desenho. Passava horas trancada no quarto, ilustrando cenas sombrias e personagens fantásticos que pareciam sair diretamente de seus pesadelos. Vender suas ilustrações lhe rendia algum dinheiro extra — e, mais do que isso, um certo alívio criativo.Aos 30 anos, conheceu um homem que, para sua surpresa, compartilhava das mesmas excentricidades. Tão estranho quanto ela, ele a compreendia em silêncio — e, sem pensar muito, os dois se envolveram. Logo veio a gravidez do primeiro filho, Junji, batizado em homenagem ao famoso mangaká de terror Junji Ito. Três anos depois, nasceu a segunda filha, Kuroha. Mas a tranquilidade foi breve: um ataque cardíaco repentino levou o companheiro antes mesmo que pudessem se casar.Curiosamente, Haruka não viveu o luto como esperava. Sofreu, sim, mas de forma contida, quase racional. Amava aquele homem ou apenas gostava da familiaridade de tê-lo por perto? Nunca teve certeza. A única forma de amor que realmente compreendia era aquela que sentia pelos filhos — simples, instintiva, indiscutível.Com a morte do namorado, decidiu voltar para a casa dos pais, agora instalados em Busan, na Coreia do Sul. Eles haviam aberto uma pequena loja chamada BOOM, em Gounjae, mas já não conseguiam mais cuidar do negócio. Haruka assumiu o comando enquanto os pais passaram a dedicar-se integralmente aos netos.Hoje, aos 33 anos, ela tenta — ainda que com certa relutância — se abrir para o mundo outra vez. Entre pincéis, planilhas e histórias de terror, Haruka busca algo que sempre lhe escapou: uma forma genuína de se conectar.
Interesse de jogos nas temáticas de Crack, fluffy, shipp, romance, smut, angst. SLICE OF LIFE.
 -Plots de confusão e desentendimento serão combinados com antecedência.
 -Não misturo on com off, estejam com isso em mente. O que acontece no jogo, fica no jogo.ooc info
 Pode me chamar de Tay. Sou 25+ e não jogo com menores de idade. Sou tranquila com as demoras então por favor não me cobrem. Separo bem o On do Off por ter uma vida bastante completa fora daqui. Evito confusões. Apesar de tantas regras, busco boas amizades também.
Haruka é uma mulher de humor ácido e senso de ironia peculiar, sempre pronta para soltar uma piada sombria no momento menos esperado. Inteligente e observadora, tende a analisar mais do que participar, mas está em um processo sincero — ainda que desajeitado — de se abrir para o mundo. Carrega uma calma enigmática, o tipo de presença que desperta curiosidade e um leve desconforto em quem não a conhece bem. Apesar da aparência indiferente, Haruka sente profundamente, apenas aprendeu a demonstrar de maneiras sutis. E, entre o sarcasmo e o silêncio, revela um coração que, aos poucos, tenta reaprender a criar laços reais.
• Gosta de desenhar à noite, especialmente durante tempestades — diz que o som da chuva “limpa o barulho da cabeça”.• Ama café forte e frio, e o toma em qualquer horário, até antes de dormir.• É fã devota de Junji Ito, H. P. Lovecraft e Shirley Jackson, e costuma reler seus contos de terror como quem busca conforto.• Tem uma risada discreta e estranhamente contagiante, especialmente quando algo é mórbido demais para ser engraçado.• Adora filmes de terror ruins, daqueles com efeitos toscos e trilhas exageradas — diz que são o “equilíbrio perfeito entre arte e tragédia”.• Costuma colecionar figurinhas e miniaturas de vilões, mas trata isso como um segredo íntimo.• Apesar da aparência fria, se emociona com pequenas gentilezas — alguém lembrar o café dela, ou desenhar algo pra ela, por exemplo.• Tem medo irracional de bonecas antigas, mas nunca admitiria abertamente.• Desgosta de lugares muito barulhentos e de conversas vazias — prefere silêncios confortáveis a socializações forçadas.• Ainda que diga odiar festas, gosta de observar as pessoas nelas, tentando adivinhar seus segredos.